FACULDADE KENNEDY

BLOG EM CONSTRUÇÃO....

01 DE MARÇO DE 2011
ESTAMOS TRABALHANDO PARA REFORMULAR ESTE ESPAÇO DE MODO QUE ELE SEJA UMA EFICIENTE FERRAMENTA DE ESTUDOS PARA A PROVA.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Filosofia - Prova

Aqui se encontram as duas folhas que irão cair na prova, se puder, comente pois sua opinião soma muito para você que escreve e  para nós que lemos e analizamos, iniciando um processo de trocas de conhecimentos de forma que  aprendemos juntos diversos aspectos da matéria.!

Texto 01



Três Definições de filosofia: Conjunto sistemático e racional sobre o mundo e os homens. Disposição para uma vida virtuosa e feliz. Explicação racional sobre a origem e a ordem do mundo.
Fatos que tornaram possível o surgimento da filosofia: 1º período homérico: passagem de uma economia doméstica para uma economia comercial. 2º período arcaico: passagem da monarquia agrária para uma oligarquia urbana. 3º período clássico: desenvolvimento da democracia. 4º período helenístico: a Grécia anexada ao império romano se expande para o mundo.

Para Goeth houve um milagre grego, pois as qualidades existentes na era clássica grega estão ausentes em outras culturas e no ocidente cristão e moderno.
Qual a diferença entre filosofia oriental e filosofia grega? Para Hegel na filosofia oriental o universal se sobrepõe ao individual. Na filosofia grega, os indivíduos podem ser nomeados e diferenciados (coisas, animais, vegetais e homens).
Qual a diferença entre mito e filosofia? O mito narra, o filósofo explica. Para o mito tudo é misterioso e enigmático, para a filosofia tudo pode ser compreendido pela razão.
Para Conford a filosofia só foi possível graças ao mito. O ato de explicar as coisas diferenciando-as (Filosofia-cosmologia) já estava presente nas cosmogonias (mito).
O nascimento da filosofia deve-se ao nascimento da Cidade-Estado e à substituição do poeta, do adivinho e do mestre da Verdade, pelos guerreiros que se reuniam em assembléias propondo estratégias para o combate.
A filosofia tem a ver com a Verdade. A verdade como alethéia (palavra verdade). A verdade como doxa (opinião), que significa tomar partido numa discussão (palavra persuasão). Quando o discurso está voltado para os interesses particulares ele é doxa, quando está voltado para a contempolação daqulio que é. Ele é alétheia (contemplação desinteressada).
Duas palavras diferentes estão na origem da filosofia. 1º cosmos: significa ordem, comportamento estabelecido, jstiça (ordem regrada ou normativa). Cabe ao filósiofo buscar a ordem útima (arkhé) das coisas naturais e das paixões. 2º physis: tudo começa com ela. É ela que faz nascer, desenvolver e renovar incessantemente. Sendo a physis imutável como ela pode dar origem ao mutável?

Texto 02

De 440 a 404 a.C, Atenas vive seu apogeu cultural: floresce a tragédia, as artes e técnicas, a medicina, a sofística e a filosofia socrática...


A tragédia: fazer justiça com as próprias mãos para a justiça. Filosofia: como mediadora dos conflitos. Sobrepõe o público ao privado.

A técnica: leva em conta as diferenças, as oposições, as semelhanças e as equivalências entre as coisas. Não é apenas um fazer, é um saber-fazer.

Medicina: a doença tem uma causa natural e sua origem (physis) pode ser conhecida. Interno e externo estão interligados.

Na antiga Arete (mito) o guerreiro teria que ter qualidades física para cumprir os valores da sociedade. Na nova Arete (filosofia), o cidadão teria que ter espírito consciente para o debate público do destino da polis. Vale o bom orador.

Sofistas: cobravam para ensinar a arte da persuasão nas assembléias. Estão preocupados com as opiniões. Para eles tudo muda e tudo é fruto das convenções humanas. Eram partidários do nomos e não da physis.

Para Protágoras o homem é a medida de todas as coisas. Tudo de pende de nossas sensações, percepções, opiniões, idéias e ações que variam com o tempo e de indivíduo.

Para Górgias de Leontini, o ser é impensável, se fosse pensável os homens não pensariam em coisas que não existem. O ser não é comunicável. Não posso dizer coisas pelas palavras; pelas palavras, digo palavras e não coisas.

Para Sócrates a verdade existe. Para ele existem diferenças entre opinião e verdade, aparência e realidade, percepção sensorial e pensamento, verdade parcial e verdade universal, acidental e essencial. Método socrático: faz perguntas, comenta as respostas e depois volta a perguntar. Está interessando na essência e não na aparência das coisas. Quer saber o que é e não como é. Sócrates vai da aporia (ironia – pergunta) à maiêutica (dar a luz à verdade).

No final do diálogo Liquel, Sócrates pergunta o que é a ciência? É procurar o que não sabemos. Se procurarmos o que não sabemos, como saberemos que encontramos o que buscamos? Sócrates afirma então que já que não sabemos, como saberemos que encontramos o que buscamos? Sócrates afirma então que já sabemos o que está o que procuramos está dentro de nós. Ou seja, a verdade é inata e para ser encontrada necessita somente do uso da razão.

Durante toda a sua condenação, Sócrates agiu como um filósofo: mostrou-se fiel a cidade (foi a julgamento), aceitou a condenação e negou a liberdade com a condição de não poder mais filosofar (estaria se submetendo à verdade externa contrariando a verdade interna que ele pregou a vida inteira).

Nenhum comentário:

Postar um comentário